O forró tem como seu fundador, Luiz Gonzaga, o rei do Baião tem duas origens para o nome. A primeira se refere à sigla For All, que significa para todos em inglês, a qual era escrita nas portas dos bailes freqüentemente promovidos pelos ingleses. A Segunda, vem do termo africano Forrobodó que significa festa, bagunça. O forró tem como instrumentos base sanfona, triângulo e zabumba. No início da década passada um novo tipo de forró ganhou espaço, o forró eletrônico. Esse forró se caracteriza pela inserção de instrumentos eletrônicos como guitarra, baixo, teclado e outros. Atualmente, é o mais comercializado no mercado nacional e internacional. São empresas com grande estruturas que promovem em seus shows grandes espetáculos pirotécnicos. Elas dispõem de gravadora, som, iluminação próprias e chegam a fazer em média 250 shows por ano, é o caso da Banda Calypso, de Belém do Pará, e da Banda Calcinha Preta, de Sergipe.
Essa versão mais pop do forró- o forró eletrônico- teve e tem grande influências da Globalização. A mistura de outros ritmos na composição desse sub-genêro é intensa. Com uma batida mais rápida do que o forró tradicional e com músicas de letras fáceis e Pop-Romântica, ele se adaptou facilmente às exigências da indústria cultural e extrapalou os limites geográficos da Região Nordeste, e hoje faz shows em várias regiões do mundo. Essa necessidade de inserir-se no mercado da indústria cultural globalizado acarretou mudanças nas letras das músicas, as quais retratavam a dificuldade da vida do povo nordestino, e passaram em sua grande maioria, a ser pop romântica. Os números de vendagens de Cd´s e DVD´s desse tipo de forró são bem significativos. Só a banda Calypso vendeu saiu com uma tiragem de 500 mil Cd´s, coisa rara devido à pirataria.
Com todo esse potencial mercadológico essas bandas ainda têm dificuldade de penetrar nos grandes conglomerados midiáticos. Quando eles chegam lá já estão estourados em todo Brasil. Há uma grande quantidade de sites e blogs sobre o forró, e a maioria das bandas possui um endereço virtual onde dispõem músicas, agenda, fotos. Como produzem seus próprios Cd´s e DVD´s, elas conseguem vendê-los a um preço mais em conta que os artistas contratados de grandes gravadoras, e os comercializam nos shows e em grandes redes varejistas e lojas especializadas.
Por Danilo Aspin
Um comentário:
ai meu deus....
este povo q fica copiando matérias dos fanzines....
lamentável...eheh
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